JEFERSON VIEIRA
Jeferson Vieira, Artista caririense, é graduado pelo curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Regional do Cariri - URCA, é também Ator e Diretor de Produção, sob DRT de número 0053127/SP. Micro Empreendedor Individual na área de Produção Artístico-Cultural. Desenvolve trabalhos de Gerenciamento de Projetos, Produção Técnica e Produção Artística e Cultural, atuando através da produtora Rizoma Produções Artísticas.
PAULO (2014)
Jeferson Vieira estreia no palco com o personagem Paulo, em uma leitura dramática espetacular da dramaturgia MURRO EM PONTA DE FACA (1978) de Augusto Boal, dirigida por Vanderley Pecovsky, ex-professor do Núcleo de Estudos e Experimentos Teatrais - NEET do SESC Juazeiro do Norte, onde Jeferson iniciou suas aulas de teatro no mesmo ano de 2014.
URUBÚ (2014)
Em decorrência de uma estreia bem sucedida com MURRO EM PONTA DE FACA, Vanderley Peckovsky convida Jeferson para participar do infantil Vossa Alteza A Divinha, vindo a circular em alguns municípios do Ceará através do SESC Juazeiro do Norte. Nesse espetáculo Jeferson interpreta o personagem Urubú e faz a sonoplastia ao mesmo tempo.
VOLTA SECA (2014-2017)
Ainda através da estreia de MURRO EM PONTA DE FACA, um amigo que naquela noite tivera lhe assistido, Geraldo Barros, lhe convida para uma seletiva do espetáculo Capitães do Asfalto que estava surgindo no curso de Teatro da URCA com a Direção de Lorenna Lima. Jeferson aceita participar interpretando o personagem Volta Seca, e através dos Capitães integra o seu primeiro grupo de teatro (Trupe dos Pensantes/Crato) e suas primeiras experiências teatrais profissionais em eventos independentes, universitários, públicos e privados. Vindo mais tarde, com incentivo do grupo ingressar no Curso de Teatro da URCA.
FREI IVO (2015-2017)
Integrando a Trupe dos Pensantes desde 2014, a convite de uma de suas fundadoras, Carla Hemanuela, Jeferson é chamado para interpretar o preso político Frei Ivo, numa narrativa que contava a história de Frei Tito de Alencar e seus emaranhados com a Ditadura Militar Brasileira. Paralelo à temática trágica pertencente a história brasileira, durante a cena eram abordadas discussões, como machismo, racismo, homofobia, e outros assuntos de cunho político.
PLAQUETAS FRÁGEIS (2016)
Em 2016 a história brasileira é marcada com uma das maiores injustiças políticas frente à liberdade democrática do voto. A Presidenta Dilma Rousseff estava prestes a ser impeachemada, a conjuntura política cada vez mais se aproximando de ideais conservadores, e as políticas públicas em meio a um plano de desmonte geral, com o intuito parlamentar massivo de desfavorecer ainda mais a população brasileira que sempre fora tão mazelada desde a Colonização Brasileira como bem sabemos, arrastando-se até cá, nos grandes parlamentos políticos regidos pelos homens brancos, conservadores, servos de deus, e donos da razão historicamente eurocêntrica e colonizadora. De forma independente, apoiado ao conceito biológico de Plaquetas Sanguíneas, e com referência no Ritmo 0 de Marina Abramovic, Jeferson Vieira constrói a performance Plaquetas Frágeis, associando a atual situação brasileira a uma ideia de corpo frágil, com as plaquetas sanguíneas enfraquecidas e de difícil cicatrização. De modo, que no acontecimento programático da performance, o espaço era composto por diversos objetos aos quais o público livremente podiam intervir, e construir narrativas imagéticas às quais o público-agente muitas vezes remediava esse "corpo", ou o enfraquecia consciente ou inconscientemente.
SER-TONS (2017)
Com Direção de Andreia Paris.
AUSÊNCIA (2017)
Em 2017 seu amigo, ator, encenador e produtor Gabriel Angelo, lhe convida para participar da encenação Ausência. Esta estreou em composição à programação da Mostra Didática do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Regional do Cariri - URCA. Jeferson compôs o espetáculo como ator. Vindo a apresentar também na Casa Ninho (Casa de Teatro do Grupo Ninho de Teatro/Crato) no mesmo ano.
UM BEIJO DO CAIO F. (2018-2019)
Através da Disciplina Jogo e Cena I do Curso de Teatro da URCA, com instrução e direção de Rodrigo Frota, surge o espetáculo Um beijo do Caio F. Este circula profissionalmente com algumas apresentações em algumas cidades do Ceará e da Paraíba. Jeferson interpretou junto ao seu amigo de turma e da vida, e ator, Helionio Soares, personagens sem nome do conto Terça-Feira Gorda.
GAFANHOTO (2019)
Helionio Soares iniciando a montagem do espetáculo Gafanhoto, que tinha como característica uma dramaturgia autoral de ficção cientifica aliada a uma pitada de autobiografia, convida Jeferson Vieira para compor o elenco. Com isso duas apresentações foram feitas no ano de 2019.
ESTAÇÃO AGORA (2019)
Com Direção de Rodrigo Tomaz.
MARINHEIRO (2020-2021)
Em 2020, a convite de Vinicio Oliveira Oliveira e Rodrigo Frota, Jeferson Vieira compõe o grupo de artistas que formam o elenco do Espetáculo O vento das minhas velas. Esse espetáculo surge para integrar o lançamento do Livro O vento das minhas velas de Luciana Coelho, que a princípio estava previsto para estrear em Dezembro de 2020, vindo mais tarde a ser adiado por critérios de prevenção ao COVID-19.
CAFÉ À BRASILEIRA (2022)
O espetáculo iniciou seu processo em Janeiro de 2022, proposto pelo artista Jeferson Vieira, que somou em parceria com o Visualidades da Cena Cariri - VISUCCA (grupo de estudos do Departamento de Teatro da Universidade Regional do Cariri, regidos pelos professores Rodrigo Frota e Vinício de Oliveira Oliveira). Esse trabalho compõe a grade de objetos de estudo artístico do VISUCCA, e contém em sua gênese a investigação e prática no que tange desenvolvimentos de pesquisas e experimentos cênicos dos seguintes elementos: atuação, cenografia, direção, dramaturgia, figurino e produção. O espetáculo como resultado, é um objeto artístico que soma com o mercado e inúmeras parcerias comerciais e artísticas, contando com apoiadores locais, tendo incentivos materiais e financeiros, e também se soma com artistas locais e nacionais, tais como, o ator Helionio Soares (Juazeiro do Norte/CE), o intéroprete no espetáculo e tendo como profissão ser professor Djamiro Acipreste (Crato), e o ator Gero Camilo (Fortaleza/CE). Assim sendo, Café à Brasileira é um projeto multiexperimental no que tante o fazer artístico, na perspectiva do estudo acadêmico e do fazer profissional poético e estético no mercado.
SINOPSE
Bernardo Augusto Soares, após perder o irmão descobre o universo literário de Fernando Pessoa e se encanta pelo Livro do Desassossego. Uma noite ele resolve explorar os textos do livro e propõe jogos sensoriais a medida que os relê em situações inusitadas passeando do dramático ao cômico constantemente.
Estrou em Novembro de 2022 na Casa Ninho (Crato/CE) pela Programção do Centro Cultural do Cariri.
Fotografia: @rodfro
FICHA TÉCNICA
Direção, Dramaturgia e Iluminação
Vinício de Oliveira Oliveira
@vinicioolivieiraolivrira2222
Direção de Arte
Rodrigo Frota
@rodfro
Intérprete e Produção Executiva
Jeferson Vieira
@jefersonvieiras_
Participação Especial
Gero Camilo @gerocamilo
Helionio @helionio
Djamiro Acipreste
Direção de Produção
Valéria Pinheiro
@valeriapinheiroabcvata
Captação, Edição e Operação de Mídia
Netinho Rodrigues
@rodrigues.9620
Costura cênica e de figurino e Operação de Mídia
Claudemir Rodrigues
@___touro
Cenotecnia
Herisson Costa
@almirherisson
—————————-
Um espetáculo de
Jeferson Vieira
Realização:
Rizoma Produções Artísticas
@rizomaproducoes
e
VISUCCA
@visucca
Coprodução:
Valéria Pinheiro
ABCVATA
@valeriapinheiroabcvata
Parceiros:
ELPATRON
@elpatron_2022.1
MR CÓPIAS
ALFAIATARIA 0220
@alfaiataria0220
COLETIVO CARIRI
@coletivocaririoficial
URCA
@urca
CASA DA ÁRVORE
@casdaarvoreschoenberg
WANDEALLYSON LANDIM
@wandeallysonlandim
Apoio Institucional:
CCBNB Cariri
@ccbnb_cariri
Agradecimentos
ao Eco Circo Teatro Marias do Sertão
e a Cristina Diogo @crisssdiogo
RIZOMA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
CNPJ: 31.953.344/0001-49
Rizoma Produções Artísticas é uma produtora que atua no mercado desde 2018. Respondida por Jeferson Vieira, graduado em Teatro pela URCA, Ator e Diretor de Produção, sob DRT de número 0053127/SP. O Micro Empreendedor Individual na área de Produção Artístico-Cultural, desenvolve trabalhos de Gerenciamento de Projetos, Produção Técnica e Produção Artística e Cultural, atuando através da produtora Rizoma Produções Artísticas.
2018
Nesse ano, Jeferson inicia as atividades do Rizoma Produções Artísticas assinando a Produção do Espetáculo teatral Um beijo do Caio F. Este compôs a programação da Mostra Didática do Curso de Teatro da URCA nos dois semestres, em Crato/CE, e a agenda do CCBNB Fortaleza/CE.
2019
Com Um beijo do Caio F. integrou a agenda do CCBNB/Cariri e CCBNB/Sousa.
Sua cartilha de produção se amplia, passando a assinar a produção do espetáculo teatral Um teto todo delas, com Direção de Rani Lessa. Este compõe a programação da Mostra Didática do Curso de Teatro da URCA, em Crato/CE, e a agenda do SESC Unidade Crato/CE.
Do espetáculo Grave, com direção de Jeferson Vieira. Apresentando nesse ano, nas Mostras Didáticas do Curso de Teatro da URCA.
E do espetáculo infantil O Menino do tambor, de Andreia Paris, vindo nesse ano a circular com três apresentações na 21ª Mostra Sesc Cariri de Culturas.
2020
Nesse ano, o Rizoma permanece com a Produção do Grave.
E assina a Produção da Web-Série Perdão se eu não fui mais "claro".
Estreando na programação do XI Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra.
2021
O Rizoma continua produzindo o Espetáculo Grave e a Web-Série Perdão se eu não fui mais "claro".
Em parceria com o Estúdio Estranho Como Nós, participou da Programação do Festival a Festa do Sol, com o Projeto Mostra Estranho Como Nós. A Mostra reúne o Web-Espetáculo MEU CONTO NÃO É DE FADAS e o Curta-Metragem A DEUSA DO MAR.
O Rizoma participou da Programação do Festival a Festa do Sol, com o Projeto Mostra Rizoma em Foco. A Mostra reúne duas ações, com o Web-Espetáculo GRAVE e a Web-Série PERDÃO SE EU NÃO FUI MAIS "CLARO".
Lançou em Junho deste ano, a Web-Série QUINTA-PROSA-POESIA.
E voltou a produzir o Espetáculo Um beijo do Caio F. com Dir. de Rodrigo Frota.
Porque a humanidade não quer pagar o preço de viver,
De entrar neste conflito natural das forças que compõem a realidade
Para extrair daí um corpo que nenhuma tempestade poderá danificar.
Ela preferiu sempre contentar-se em simplesmente existir.
Antonin Artaud
Não Eu - Samuel Beckett (Jeferson Vieira) 12/2020
De Juazeiro do Norte (CE), o ator e diretor de produção Jeferson Vieira lê pra gente um trecho do "Nâo Eu", de Samuel Beckett, na tradução de Stephan Baumgärtel do monólogo "Not I" (1973).
Sabendo que teatro é ação coletiva, mesmo quando feito a sós, e que a presença física é um fundamento da relação teatral, o TUSP propõe para este período de isolamento ações que visam a estimular os encontros e diálogos ainda possíveis, no intuito de criar pequenos lugares de interação afetiva, simbólica e de reflexão sobre a função social do teatro.
Siga o TUSP nas mídias sociais! #TuspEmCasa Capital: fb.com/teatrodauspoficial no FB, @tusp.teatrodausp no Instagram; podcast: anchor.fm/teatrodausp; Ribeirão Preto: TUSP - Ribeirão Preto no FB, @tuspribeirao no Twitter; São Carlos: Tusp de Sanca no FB, @tuspdeSanca no Instagram
Viva Terra! (2020)
Câmera: Claudemir Rodrigues
Edição e interpretação: Jeferson Vieira
Poesia: Bárbara Leite
Eu não preciso de você! (2020)
Interpretação e câmera de Jeferson Vieira
Poesia de Bárbara Leite
Da janela do meu quarto... (2020)
Este trabalho foi produzido em contexto de isolamento social, como medida de prevenção da Covid-19. Câmera, interpretação e texto de Jeferson Vieira.
O Ator e o Cinema (2014)
Essa foi minha primeira experiência com audiovisual. Uma oficina de cinema com o artista cinematográfico Cléo Magalhães. Vídeo de Gabriel Cavalcante.
Função no vídeo: Estudante/Ator.
Davi Bandeira - Aqui Comigo (Clipe Oficial) 2014
Nesse vídeo de música, participo como ator.
Trailer Episódio 1
Trailer Episódio 2
ESCRITOS
Das horas vagas preenchidas de silêncio.
Das percepções sensíveis traduzidas em palavras.
Para acessar mais poesias de Jeferson VIeira como a que você lerá abaixo acesse:
DA JANELA DO MEU QUARTO...
Hoje eu acordei e ela estava fechada. E logo após um pão de 18 grãos, e um pêssego e uma manga, liquidificados, ela pediu que lhe abrisse!
E tremendo, como as carnes dos primeiros amores que se encontram para seu primeiro beijo, eu tremo. A diferença entre ambos os fatos, é que os amores tremem por amor, na cegueira da visão em que os corpos só sentem querer se tocar, como se esses corpos fossem um só átomo, e suas carnes a brincar de serem prótons e elétrons numa infinitude de encontros entre si. Eu tremo de medo.
Olho para ela, desconsertado. É somente uma janela. Mas não, ela parece ser somente uma janela. Ela não é somente uma janela.
- Desculpa confundir vocês.
Lembro que para mim, a morte simbólica me rasga e dói mais do que a morte da matéria humana. O que significa, prestem atenção, para mim, que o símbolo aqui, se prepondera.
Abrir uma janela. Que simples, não? Me convenci que sim. Encarando o meu sistema nervoso caminho até ela, e rapidamente, milimetricamente com acerto de tempo consigo abri-la. Nos fitamos!
Da janela do meu quarto os meus olhos é o primeiro sentido a atingir o alvo de fora e dentro do mundo. O primeiro sentir é que não há dentro e nem fora. E pela visão atinjo um sentido rizomático de perceber o mundo.
Da janela do meu quarto conto sete árvores. Diferentes espécies delas. Todas bem verdes. Algumas que pousavam aves. Outras bem paradas. Nem mexidas pelos pássaros, nem pelo vento. Vez ou outra somente alguns galhos, pequenos são soprados, mas param rapidamente.
Da janela do meu quarto vejo uma pequena fatia do mundo refletido no céu imenso, nublado. Telhados que parecem sujos, mas não, só estão marcados pelo tic-tac do tempo. Paredes de fundos de quintais, uns com câmeras, cercas elétricas, outros com plantas, varais. Postes. Caixas d'água.
Da janela do meu quarto, nesse momento uma borboleta voa, rodopiando o mesmo lugar várias vezes, mas logo cessa o aprisionamento das mesmas ações, e se vai para outros olhares, que não o meu.
Da janela do meu quarto nada parece acontecer agora, ao mesmo tempo em que tudo está a cada milésimo de segundo acontecendo. Eu sei que estou falando para vocês coisas tão previsíveis quanto saber que uma criança chora ao ser tirada de sua mãe. Mas não me importo em continuar.
Da janela do meu quarto lembro-me que ontem um amigo me disse: "tudo na vida é uma conquista"; e que hoje outro amigo me disse: "Ouça, a nossa grandeza não deve se mostrar diante dos outros, ela deve ser algo que se expõe apenas a nós mesmos. Se você conseguiu dar esse passo, ele não foi largo. Saia dessa ideia, foi um passo do tamanho do que você podia dar. A gente não controla o que sente, mas controlamos nossas ações mesmo que com muito esforço. Você merece estar onde está! ".
Da janela do meu quarto eu escolho agir. Já não sinto meu corpo tremer. Me aproximo da janela. Junto com meus olhos, o tato atinge o alvo de fora e de dentro do mundo. Eu já não somente vejo o mundo, agora lhe sinto. O vento que caminha pelo meu quintal toca minha pele. O cabelo, sinuosamente se mexe. A respiração muda. Alívio.
Da janela do meu quarto, meu olho resolver expandir a comunicação. Este que outrora sentia os canais lacrimais demasiadamente cheios, mas que não se sentiam confortável para sair universo do meu rosto a fora, escorre epiderme abaixo, fazendo cócegas, passando pelo nariz, pelo queixo, até subitamente cair. Ponto-seco-úmido.
Da janela do meu quarto, por fim, eu encontrei ela. Aquela que dizem existir em nossa natureza animal, e que outros dizem ser mera fantasia de uma sociedade civilizada: a Liberdade.
Da janela do meu quarto encontro a liberdade ao me aproximar dela. Tudo converge em mil pontos de fuga que se apresenta nessa minha perspectiva. Sinto ondas. Não sei como nomeá-las, muito menos como diagrama-las. Deleito-me nelas. Aproveito cada detalhe que me chega como imagem!
Da janela do meu quarto as flores minúsculas de plantas indesejadas por nós que limpamos os quintais, as abelhas que se embriagam nos balcões florais desse jardim rejeitado.
Da janela do meu quarto as formigas enfileiradas que não cansam de passar, e que não sei ao certo se trabalham como dizem, penso que só vivem, e aproveitam cada minuto do seu viver organizado.
Da janela do meu quarto como manchas na parede, a luz do Sol, que mesmo o céu nublado, este é poderoso demais para não se presentificar.
Da janela do meu quarto as copas das árvores se multiplicaram. E olhando mais à esquerda existem outras grandes e pequenas de outros formatos. Verdes vibrantes que me fazem lembrar o que falei esses dia para um amigo, primeiro sobre a angústia, depois sobre a esperança: "A angústia! Todos nós a sentimos no simples fato de existirmos e respirarmos. É como acharmos que estamos triste por algo, mesmo quando nossa vida é perfeita, mas na realidade não estamos tristes, estamos angustiados. Em vida, a angústia se basta nela mesma, só em existir somos angustiados. Ela não precisa de veículo algum para sentirmos ela. Mas nas entrelinhas da angústia, eis que sempre que superamo-lhes encontramos e percebemos em meio ao caos existencial a "possibilidade da possibilidade", a esperança, e por isso vivemos.
Da janela do meu quarto o café da manhã, o tremor, o amor, o medo, o olhar, a morte, a vida, a dor, os fatos, o mundo, o nervo, o alvo, os pássaros, as borboletas, as formigas, as árvores, a mãe, a criança, os amigos, as flores, a luz, a angústia, a esperança, os artigos definidos e indefinidos, e, por fim, a liberdade.
Da janela do meu quarto as fronteiras são linhas imaginárias!
Jeferson Vieira
São Paulo / SP
07/04/2020
AUDIOVISUAL
Jeferson participou como ator de um videoclip e um curta. E em 2020 participou como boy de set do longa Aldeotas (dir. Gero Camilo), e assinou câmera, créditos, direção, edição, produção e roteiro da Web-Série Perdão se eu não fui mais "claro". Em 2021 fez Assistente de Direção de Arte para Rodrigo Frota, no longa TODAS AS VIDAS DE TELMA, com Direção de Adriana Botelho.
DIREÇÃO
Jeferson já assinou a direção de duas peças de teatro e de uma web-série.
MODA
Participou duas vezes como modelo em desfiles do SENAC Crato.
PRODUÇÃO
Desde 2018 desenvolve atividades de produção fisicamente e juridicamente através da empresa Rizoma Produções Artísticas. Com isso assinou produção de três espetáculos teatrais. Por um período de dois meses fez assistência de produção para a Micuim Produções e Macaúba Produções Artística em função do artista Gero Camilo.
TEATRO
Desde 2014 Jeferson atuou em inúmeras peças. Sua mais recente participação é em "O vento das minhas velas", ainda em construção com estréia prevista para 2021.
TÉCNICA
Nos anos 2018 e 2019 fez a assistência de produção cenográfica assinada pelo cenógrafo Rodrigo Frota para a Academia de Dança Vera Passos.